40 - Indiferença.

"Eu nasci pra ser sua, mas você não nasceu pra ser meu."

# NO CAP. ANTERIOR... 

Em um certo segundo ela fechou os olhos. Caminhei ate ela devagar e toquei seu ombro dando um beijo no mesmo. 

_Olá querida Sam -aquilo soou sexy

_Essa não.... -foi a única coisa que ela conseguiu dizer. 

Sam permanecia intacta, seu olhar demostrava medo e raiva ao mesmo tempo. Em um movimento ela tentou sair do banheiro, mas a impedi a segurando pelo braço. Ela me fitou com raiva e soltou-se. 

_Eu quero ir embora, por favor saia da minha frente -Ela sorriu forçadamente

_Sam...Vamos conversar. -Eu pedi a encarando. Ela me olhou e riu, riu e deu de ombros. 

_Conversar o que exatamente? Desculpa Justin, não tenho tempo para conversas estou com meu namorado e ... -A interrompi

_Porquê eu tinha tanta certeza que isso ia acontecer? que você ia ficar com ele? -E encarei e sorri amarelo

_É engraçado você falar assim, Bieber. Mas enfim eu não te devo satisfações da minha vida, agora com sua licença. -Ela passou por mim. E em seguida ouviu a madeira da porta chocar-se forte. Fiquei pensando como as coisas puderem chegar ate aqui, aonde errei? Bom, pra começar, em tudo. 

Point Of View (Sam)

Eu estava desesperada, seus olhos sobre meu corpo. Ele se concentrava em apenas me observar. Em um momento tentei passar por ele, eu não queria interagir com o mesmo, uma simples palavra e "Oi Samantha de três anos atrás". Era assim, sempre foi e sempre será assim, eu sempre tive consciência de que ele voltaria. Mas sinceramente eu não esperava que fosse tão repentinamente. Justin tocou meu braço e um choque elétrico percorreu todo o meu corpo, sua pelo de novo em contato com a minha. Isso não era bom. O fitei séria. 

_Eu quero ir embora, por favor saia da minha frente -Me delimitei a sorrir falsamente, tentando soar o mais educada possível. Não queria discussões desnecessárias. 

_Sam...Vamos conversar. -Agora ele parecia nervoso. Passou a mão em seu topete e me encarou. Ri, sim, eu ri. Eu ainda não entendia o que ele ainda queria comigo. Dei de ombros. 

_Conversar o que exatamente? Desculpa Justin, não tenho tempo para conversas estou com meu namorado e ... -Antes que pudesse jogar na cara dele que estava com Mat, sim eu seria capaz disso, mas fui interrompida pela suz voz rouca. 

_Porquê eu tinha tanta certeza que isso ia acontecer? que você ia ficar com ele? -Ele contorceu o rosto. Aquilo me divertiu. Seu sorriso puramente falso apenas preenchia seus lábios vazios. 

_É engraçado você falar assim, Bieber. Mas enfim eu não te devo satisfações da minha vida, agora com sua licença. -Disse e tornei a virar-me para a porta. Ele não fez nada, apenas abaixou a cabeça. Quando passei por ele e sente seu cheiro quasse me deixei levar, eu disse quasse...

Tentei parecer o mais normal possível quando retornei a mesa. Toquei o ombro de Matt e o mesmo sorriu, logo em seguida vi ele chegar e acomodar-se em sua poltrona, na qual era de frente para mim. E de novo isso não era bom, trocar velhos olhares com o Ex. Nada bom mesmo. Tentei ignora-lo e tirar a conversa anterior de minha cabeça. 

_Então, como estão os preparamentos para o casamento? -O pai de Matt perguntava, Matt sorria animadamente enquanto olhava para mim. 

_Logo Logo Sam e Eu vamos começar os preparamentos, afinal um mês passa rápido. -Ele piscou e me olhou. Assenti e tornei a olhar a mesa ao lado, aquilo me incomodava. Ele estava me secando. 

_Matt.. -O chamei- Estou muito cansada amor, pode me levar para casa? -pedi sorrindo sem mostrar os dentes. Ele me olhou meigo. 

_Claro meu amor, mas você mal comeu -ele parecia preocupado. 

_Estou sem fome. -Disse simples. Ele sorriu e levantou-se, me puxou pela cintura e saímos. Pude ver Justin nós olhando. 

[...]

_Tem certeza que não quer que eu fique aqui com você, Sam? -Matt pediu pela quarta vez. Suspirei e sentei-me 

_Não há necessidade, pode ir. Fique com seu pai. -Sorri- Sav deve estar quasse chegando, não se preocupe. -Ele me fitava. 

_Bom se você quer assim -Ele levou as mãos aos bolso de sua calça- Estou indo, fique bem. -Matt veio ate mim e me selou. Logo em seguida sussurrou um "eu te amo". 

_Também Te amo! -afirmei. Ele balançou a cabeça, parecia pensar.- O que há? 

_Você! -ele exclamou- Tão perfeita. -Completou. Sorri, ele tinha o dom de me deixar feliz. 

_Obrigada meu amor -O selei novamente- Agora vá, seu pai deve estar esperando. 

_Tudo bem. Ate amanhã -Ele sorriu, sorri de volta. Matt foi ate a porta e saiu. Me joguei no sofá, fiquei imaginando tudo que tinha acontecido hoje. Sorri ao pensar nele, parece ridículo eu sei, mas eu não tenho controle sobre isto, e nem sobre qualquer outra coisa que me leve a Ele. Senti meus olhos ficarem pesados, acabei pegando no sono. 

Acordei com uma forte luz sobre meus olhos. Meu corpo estava completamente dolorido. Olhei em volta e percebi que ainda estava no sofá, vi uns saltos jogados pela sala. Sav... Tentei levantar-me, e com dificuldade consegui. Cambaleei ate o banheiro e vi minha expressão no espelho. Eu estava horrível. Enchi a banheira e despi-me, em seguida entrei. Pousei a cabeça na beirada da banheiro e logo Ele me veio a cabeça. Justin sempre conseguia tomar meus pensamentos, ainda mais quando eu estava sozinha. Sempre foi assim, durante estes três longos e cansados anos ele sempre conseguiu tomar grande parte da minha vida, mesmo não estando presente. Suspirei pesadamente. Levantei e me arrumei em um roupão. Fui ate o closet que agora era exatamente como eu sempre quis, nada de rosa. Me vesti. Peguei meu celular e minha bolsa e caminhei ate a porta. Iria ate a fazenda. 

Fui ate o meu carro e adentrei. Liguei o rádio e por pura coincidência ou não, estava tocando uma musica de Justin. "ele só pode está me perseguindo" pensei. Balancei a cabeça e segui ate a fazenda, em poucos minutos cheguei. Sai do carro e sente um leve arrepio. O clima nesse ano está terrivelmente louco, uma hora frio noutra quente. Segui ate a porta principal e entrei. Meus pais estavam na sala, conversando e rindo, logo que me viram sorriram. Meu pai veio ate mim. 

_Querida. -ele sorriu- Que saudade -Ele me abraçava enquanto afagava meus cabelos. 

_Também estava com saudade pai. -Sorri

_Sam querida, como está? -minha mãe pediu vindo ate mim. Ela já sabia que ele estava aqui. Vi isto em seu olhar. 

_Estou bem, na medida do possível. -Forcei um sorriso. 

_Hum -ela sussurrou e sentou-se em seu lugar. 

_Que tal vim almoçar aqui neste domingo? -Meu pai perguntou animadamente. Como sempre 

_Não Paul. -Minha mãe quasse gritou. Me assustei e a fitei. 

_Por que mãe? algum problema? -arqueei a sobrancelha. Ela olhou pro papai e depois sorriu nervosa. 

_Claro que não filha.... só que você deve ter muito trabalho, não é mesmo? -ela pediu levando as mãos ao cabelo. É, ela estava definitivamente escondendo alguma coisa. A fitei

_Claro que não mãe. -Sorri- Eu faço questão de estar aqui com vocês -Me levantei. Ela tentou falar mas a cortei. 

Algo me dizia que tinha uma coisa muito errada nessa situação. Meu pai parecia pensar, enquanto minha mãe nervosamente o fitava fulminante. Eu nunca os vi assim. Estranho. Definitivamente, estranho. 

continua.... 

O QUE ACHARAM? U-U